A origem das espécies


A origem das espécies
A ciência mais emocionante para mim é a História. História da formação dos povos, das grandes civilizações, hoje vou tentar contar-lhes um dos mais intrigantes capítulos da história que é o relato da Origem das Espécies sob forma de uma teoria, a da Evolução ou  Evolucionista. Neste capítulo há muita controvérsia e brigas religiosas, mas não quero entrar neste mérito. Interessa-me o merecimento de grandes cientistas, verdadeiros abnegados da humanidade que com sua contribuição erigiram o grande edifício da Teoria Evolucionária.


No princípio a terra era ígnea, só fogo e muito quente, ou seja, segundo cálculos científicos sua formação se deu há 4,6 bilhões de anos atrás. Mas as condições reinantes parecido com as do planeta Mercúrio de hoje, não havia água nem ar. Mas as condições foram melhorando devido a nossa localização não muito próxima do sol, mas também não muito distante, porque senão congelaríamos. Fomos colocados numa condição ideal. Depois de certo tempo surgiram aqui as primeiras moléculas de DNA, os tijolos da vida.


A partir destas estruturas a vida foi florescendo inicialmente unicelular, após pluricelular até chegar aos organismos mais complexos: mamíferos e aos humanos, os últimos a surgirem na escala da evolução. Se compararmos a Evolução das espécies a um dia terrestre, os seres vivos apareceram nas ultimas horas deste dia. E o homem apareceu no ultimo segundo deste dia, a nossa origem é recentíssima. Mas já recuaram a origem de nossa espécie para mais ou menos seis milhões de anos, acreditando que o  primeiro ancestral  tenha vivido há quase dez milhões de anos.


Tudo está registrado nos fósseis que são a prova viva da Evolução. O problema é encontrá-los, a terra é dinâmica e tudo muda aqui, onde era mar virou deserto, há lugares onde existem montanhas que foi oceano. Dizem que os continentes se movimentam numa certa velocidade, muito lentamente, que não notamos, comparando como se fosse o crescimento das unhas de um homem, ou seja, nesta velocidade. Vamos supor algum animal que tenha morrido na superfície da terra:


Aquele local foi virado e revirado inúmeras vezes por vulcões, terremotos, inundações, ventos, maremotos e tsunamis. Então este fóssil foi parar no fundo de uma caverna há 200 metros de profundidade. Talvez seja preciso mais terremotos ainda para aflorar este material na superfície e ser encontrado por um cientista ARQUEÓLOGO, aquele cientista que ao mesmo tempo seja louco, porque em sã consciência ninguém faz isso, geralmente procuram ouro ou algum tesouro enterrado.


Pois, este cientista  encontra este fóssil, além do mais tem que ser uma pessoa muito treinada para reconhecer entre pedras comuns a primeiro vista por um leigo, algo precioso como por exemplo: A clavícula de um animal do Cambriano, que foi uma era geológica muito rica em vida e que deixou muitos fósseis e que graças à natureza ficaram petrificados e preservados como testemunhos desta era e deste animal. A Arquelogia ciência que se dedica ao estudo dos fósseis, de sua história e de sua evolução. Vamos supor que este fóssil fosse de uma baleia que morreu no Saara. Pasmem vocês!


O deserto do Saara já foi mar em priscas eras e  abrigou uma enorme variedade de peixes e baleias. Pois é, milhares de fósseis de baleias estão espalhados pelo deserto, um tipo de baleia que foi extinto, evidente que ancestral das atuais. Um destes cientistas já citados descobriu que no crânio desta baleia ancestral uma estrutura que só se encontrava presente no fóssil de um animal terrestre semelhante a um lobo. Ora como pode? O cientista descobridor foi pesquisando e chegou a conclusão que as baleias foram mamíferos terrestres que aos poucos se adaptaram a vida aquática e se assemelham hoje a peixes com nadadeiras e tudo mais.


Pois foram animais terrestres com corpos semelhantes a grandes lobos, mas que por circunstâncias se adaptaram a vida marinha e através de inúmeras eras deram origem às baleias atuais. Há inúmeras provas que as baleias foram mamíferos, inicialmente de terra firme, que viraram aquáticos. Quem garante que daqui há milhões de anos não nos tornaremos também seres aquáticos? Os caminhos da evolução se processam ao acaso e não obedecem a nenhum padrão. Mas é claro que são orientados pelo meio ambiente principalmente e por uma molécula milagrosa que se denomina DNA. Acido desoxirribonucleico.

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