O planeta-água

Existem várias teorias sobre o aparecimento de água na terra, inclusive alguns acreditam que ela tenha sido trazida por cometas, mas como a quantidade de água é muito grande a ponto do planeta ser impropriamento chamado de terra, o nome mais apropriado seria planeta-água, pois temos disponível 1,4 bilhões de kilômetros cúbicos do precioso líquido. Nem sempre foi assim. Quando a água começou acredita-se que ela tenha existido praticamente desde o início do nosso universo, com o BIG BANG, conhecido também como a grande explosão, nesta tremenda catástrofe cósmica formaram-se os primeiros elementos elementos químicos, ou seja, o hidrogênio e o hélio, que são os elementos mais leves, que formaram grande nuvens muitos quentes com intensas temperaturas que acabaram por constituir as estrelas. 

Estas foram o grande laboratório na produção dos elementos químicos, e a aumentando cada vez mais a disponibilidade dos materiais básicos mais pesados, que com a destruição das estrelas passaram a constituir os planetas que já desde sua formação continham a água como seu elemento fundamental. Acredita-se que a maioria dos planetas contenham água sob algumas de suas formas fundamentais: sólida(gelo), líquida(água), e gasosa(nuvens). Acontece que somente alguns planetas apenas tiveram condições de reter água em sua atmosfera e nos seus três estados físicos. Marte no início de sua vida teve água em abundância, mas menor que a terra tem uma gravidade também menor, com o tempo acabou perdendo sua atmosfera e consequente sua água, elemento fundamental para a vida. 

Na formação da terra, quando ainda no estágio de proto planeta, teria havido uma colisão com outro proto planeta de igual tamanho, o resultado desta colisão foi a formação da Lua e o aumento também da massa da Terra que atingiu as proporções atuais. Com isso com uma massa maior, pode reter a água em sua atmosfera e solo, resultando daí um planeta fértil, habitável e próprio para a vida. Mas devido a maleabilidade da água em  transitar por estes três estados, também é uma das propriedades fundamentais para a vida. Desde os primórdios as geleiras e a neve desempenharam papel fundamental para a vida na Terra e a evolução das espécies. 


Temos o interessante fenômeno das glaciações, que nada mais são que períodos em que as geleiras que em geral se circunscrevem aos pólos, avançam terra a dentro, indo até próximo as regiões equatoriais. Esses períodos coincidem com períodos de intenso esfriamento da crosta terrestre. Destarte desempenham um papel fundamental na evolução humana, principalmente, neste período poucos animais sobrevivem. Eles desenvolvem intensas adaptações ao frio com muita gordura subcutânea, pele muito grossa, e intensa pelagem. O exemplo típico são os mamutes, animais típicos de regiões geladas, pólos ou próximos a eles. Essas glaciações provocaram intensas modificações no orbe terrestre, moldando cadeias de montanhas, vales profundos, lagos e planícies. Modificando profundamente a crosta terrestre. Com relação aos seres vivos o impacto deve ter sido profundo, inclusive no homem primitivo. 

Que procurou se abrigar em cavernas, usando peles de animais, poucos sobreviveram ocasionando uma pressão evolutiva muito grande, só os mais aptos e adaptáveis puderam sobreviver. Comparando com hoje a terra em seu seu estágio atual é um verdadeiro paraíso, temperatura constante em torno de 14 graus centígrados, portanto amenas. Naquela época só gigantes sobreviviam. 

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