Oração do anjo da guarda
Amanheceu um dia ensolarado, a primavera estava no ar, soprava brisa suave que ondulava o "capim gordura" e os milharais, dando uma bela visão da paisagem tranquila, a temperatura era amena e convidativa a um passeio pelas campinas relvosas.
Mas o passeio deste dia foi diferente, papai, homem prático costumava associar o útil ao agradável, ou seja, aproveitava o belo dia para trabalhar e decerto também curtir a paisagem.
Aproveitou a ocasião para transportar máquina de beneficiamento de ração e ao mesmo tempo conduzir umas rezes pela estrada a um sítio próximo. Devido tal máquina ser pesada e de difícil manejo, decidiu-se prendê-la a bambus e transportá-la como se fosse um andor, empregando-se vários homens para efetuar a tarefa, entre eles meu avô Juvenal.
A jornada transcorria tranquila, com tudo indo nos conformes, de vez em quando os homens descansavam do pesado transporte arriando a máquina ao solo para descansar os ombros. Estávamos em um local um tanto perigoso com estrada estreita e orlada por mata fechada, sendo o local úmido devido ao sombreamento da relva. Quando uma das rezes que era apascentada resolveu sair do caminho no sentido contrário ao percurso, meu genitor vendo que o gado escapava precisava agir rápido devido ao local acidentado e vendo o risco da novilha tresmalhar-se, entregou-me uma capanga com arma carregada.
Todo mundo tem um inimigo e meu pai não fazia exceção, então por via das dúvidas carregava a referida arma, mais especificamente uma garrucha carregada para usá-la em caso de alguma emboscada que não era raro por estas paragens. No exato momento ao entregar-me a bolsa contendo a arma, coloquei a mesma à tiracolo e segui com meus folguedos infantis ia de um barranco a outro e a atravessar pinguelas. Foi quando ao atravessar uma delas sobre um raso córrego, escorreguei-me no limo e caí sobre o artefato. Ouve-se tremendo estampido, fumaça e cheiro de pólvora no ar, todo mundo ficou parado e atônito.
Meu avô foi o primeiro a reagir levantando-me no ar julgando que eu estivesse ferido, pois havia em mim muito barro avermelhado simulando um grave acidente, nada mais que barro vermelho e úmido da estrada.
Todos levaram tremendo susto, mas Graças a Deus só isso. A viagem continuou, mas perdeu toda a graça pelo ocorrido.
Coração de mãe não se engana, pois avó é mãe duas vezes, foi um milagre não ter-me ferido, pois a bala deve ter passado rente a minha costela. Deixo aqui o agradecimento a minha avó muito religiosa e de muita fé e por ter-me ensinado a oração do ANJO DA GUARDA.
Vai aqui a Oração salvadora para todos os perigos, ensinada entre outras por minha avó, que Deus a tenha no CÉU.
Mas o passeio deste dia foi diferente, papai, homem prático costumava associar o útil ao agradável, ou seja, aproveitava o belo dia para trabalhar e decerto também curtir a paisagem.
Aproveitou a ocasião para transportar máquina de beneficiamento de ração e ao mesmo tempo conduzir umas rezes pela estrada a um sítio próximo. Devido tal máquina ser pesada e de difícil manejo, decidiu-se prendê-la a bambus e transportá-la como se fosse um andor, empregando-se vários homens para efetuar a tarefa, entre eles meu avô Juvenal.
A jornada transcorria tranquila, com tudo indo nos conformes, de vez em quando os homens descansavam do pesado transporte arriando a máquina ao solo para descansar os ombros. Estávamos em um local um tanto perigoso com estrada estreita e orlada por mata fechada, sendo o local úmido devido ao sombreamento da relva. Quando uma das rezes que era apascentada resolveu sair do caminho no sentido contrário ao percurso, meu genitor vendo que o gado escapava precisava agir rápido devido ao local acidentado e vendo o risco da novilha tresmalhar-se, entregou-me uma capanga com arma carregada.
Todo mundo tem um inimigo e meu pai não fazia exceção, então por via das dúvidas carregava a referida arma, mais especificamente uma garrucha carregada para usá-la em caso de alguma emboscada que não era raro por estas paragens. No exato momento ao entregar-me a bolsa contendo a arma, coloquei a mesma à tiracolo e segui com meus folguedos infantis ia de um barranco a outro e a atravessar pinguelas. Foi quando ao atravessar uma delas sobre um raso córrego, escorreguei-me no limo e caí sobre o artefato. Ouve-se tremendo estampido, fumaça e cheiro de pólvora no ar, todo mundo ficou parado e atônito.
Meu avô foi o primeiro a reagir levantando-me no ar julgando que eu estivesse ferido, pois havia em mim muito barro avermelhado simulando um grave acidente, nada mais que barro vermelho e úmido da estrada.
Todos levaram tremendo susto, mas Graças a Deus só isso. A viagem continuou, mas perdeu toda a graça pelo ocorrido.
Coração de mãe não se engana, pois avó é mãe duas vezes, foi um milagre não ter-me ferido, pois a bala deve ter passado rente a minha costela. Deixo aqui o agradecimento a minha avó muito religiosa e de muita fé e por ter-me ensinado a oração do ANJO DA GUARDA.
Vai aqui a Oração salvadora para todos os perigos, ensinada entre outras por minha avó, que Deus a tenha no CÉU.
Santo anjo do Senhor
Meu anjinho guardador
Já a ti me confiou
a plenitude divina
Sempre me rege,
me guarda,
me governa,
me ilumina,
AMÉM
Comentários
O que torna a vivacidade e o esplendor do nosso existir ,Não são as sábias e belas palavras ,Mas sim surpreender o universo com pequenas atitudes.
Que você continue traçando o caminho do bem e acreditando sempre no clamor do seu coração .
Que seu caminhar ,seja sempre trilhado por Amor e Paz...
Com carinho de sua seguidora e fã...