As manifestações políticas

As manifestações políticas continuam por todos os rincões do país, desde a mais simples cidades até a mais sofisticadas das capitais, melhores condições de vida pedem a população: em transporte público, melhores condições para a saúde e educação. Os nossos impostos atingem as raias do absurdo de quase 40% do PIB, quase sem nenhum retorno, precárias condições do atendimento em Saúde Pública, os corredores abarrotados de doentes em macas ou até em colchões no chão, enquanto se gastam milhões com os estádios de futebol da Fifa (Federação Internacional de Futebol). 

Tudo isto acompanhado de péssimas condições do transporte urbano, ônibus lotados e sucateados, passagens pela hora da morte. Sendo que o trabalhador perde horas horas preciosas de seu descanso e paciência presos em engarrafamentos monstros principalmente nas grandes cidades do país. Falta investimento em infraestrutura básica do país a ponto das exportações quase pararem em virtude do mal aparelhamento dos portos. Tudo está nas mãos do Estado que gasta mal e é perdulário. 

Não pode privatizar porque vai contra o credo esquerdista, então não há a ajuda da iniciativa privada no esforço para modernizar nossas estruturas aeroportuárias. Os aeroportos são precários, as estradas nem se fala, é uma buraqueira danada. A agricultura até que funciona bem, chega a competir com as grandes nações agrícolas, mas o preço do transporte rodoviário é proibitivo e oneroso, mas o único ainda disponível. As nossas ferrovias estão sucateadas e há muito não se investe neste transporte eficiente e barato. Há pouco tempo voltou-se a investir em nossas ferrovias, mas o montante investido ainda é muito pouco. 

Nos aeroportos parece que o governo resolveu pedir ajuda a iniciativa privada e alguns aeroportos estão sendo modernamente aparelhados. Mas o governo sofre interferências de pessoas retrógradas e com ideias esquerdistas que atrasam a nação e muda toda a hora a regra do jogo, o que prejudica muito o país e sua infraestrutura. Mas há um despertar da nação, jovens saem às ruas e exigem melhor transparência no trato da coisa pública, maiores investimentos em itens básicos, em saúde, educação, transporte e infraestrutura. Oxalá o Brasil desperte para uma nação moderna e pujante, material humano tem para isso. Faltam homens de visão na política, liberdade para investimentos, regras básicas justas para todos. Mais pragmatismo político, sem partidarismos e esquerdismos ou privativismo. Faltam estadistas que pensem mais na nação do que em seus bolsos. Diminuição dos centralismos tanto políticos quanto econômicos. O governo central enfeixando quase todo o poder econômico da nação e os municípios com o pires na mão a cata de esmolas. 

É preciso mesmo haver uma reforma constitucional não agora a véspera de eleições, mas com o tempo e com um congresso um pouco mais representativo do povo. Há um divórcio profundo entre povo e políticos. A ponto de se supor que Brasília está divorciada do país, lá é a ilha da fantasia, outro planeta que não ouve e nem fala a língua do povo aqui embaixo.

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