Saudades da minha terra.
Ali queria ficar, pois era o meu lugar. Mas veio o destino e disse que não, de início não aceitei, confesso que até briguei, mas pensei meu pai tem razão, preciso neste lugar novo viver, apesar de que não achava graça. Mas fui aos poucos me adaptando. Mas confesso que ainda tenho uma saudade danada do sertão, o que fazer então, lutar contra o destino, isto não, disse: encarar este novo destino desta vida citadina é para mim um desafio. Então lutei pela vida nesta nova soledade, embora a saudade de vez em quando me ataviava, em sonhos pra linda terra queria voltar. Mas como agora, pois cada vez mais na cidade os desafios tinham que encarar, mas via a minha roça de um romantismo infantil, pois lá mesmo o elemento teria que domar, a vida é dura em qualquer lugar; "Não chores, meu filho; Não chores, que a vida É luta renhida: Viver é lutar. A vida é combate, Que os fracos abate, Que os fortes, os bravos Só pode exaltar!" Gonçalves Dias. Assim caí na luta e me enterrei até o pescoço na tarefa de me lapidar, me aperfeiçoar, pois vinha de ambiente simples e tinha que melhorar. Estudei tanto que um dia estava formado, mas da rocinha, jamais esqueci, é o meu recanto e o meu paraíso que um dia perdi. Mas um dia Minas conheci, pensei parece com minha roça, só mais aperfeiçoada, tem queijo, rapadura, pinga e melado, então por este Estado me senti apaixonado. Mas logo uma mineira meu coração conquistou, ela é bela morena e tem o coração apaixonado, então o meu coração logo se enamorou. Então volto à querência por outras maneiras através do coração da mineira ao recanto adorado. Penso a vida quanta volta dá. Quando pensa-se que está longe ao início voltamos. Reflito também que maneira tão boa de voltar ao aconchego encantado de minha infância, através dos braços desta mineira “arretada”. Imagino estamos numa boa, à única falta é a mineira que me faz.
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