Relacionamentos
Relacionamentos.
Os relacionamentos amorosos sofreram modificações com o decorrer do tempo. O romantismo desde que se conhece como movimento teve origem no século XVIII, era de natureza individualista, realçava como na Idade média as virtudes dos homens, como verdadeiros cavalheiros que tratavam suas damas como bonecas de porcelana, enaltecendo suas virtudes de mãe e esposas dedicadas ao lar, a procriação e servir ao homem como sua verdadeira propriedade, tais cavalheirismos eram apenas uma fachada para o domínio masculino.
Depois tal romantismo passou a fazer parte da literatura, da pintura e das artes em geral e o amor romântico era cantado em prosa e versos houve grandes damas desta época romântica como a Margarida de Fausto, Beatriz de Dante, aqui no Brasil temos a Marília de Dirceu, a Capitu de Machado de Assis. Mais próximo aos tempos atuais Hollywood reviveu esta época romântica, com os grandes épicos do cinema: Romeu e Julieta, Noviça Rebelde, Amor sublime amor, e o Vento levou. De autores românticos podemos citar Goethe em Sofrimentos do jovem Werter, na pintura Goya se destacou. Todas estas épocas passaram, a sociedade se tornou mais laica, se afastou da religião que em épocas passadas dominava o pensamento ocidental. Amor era só depois do casamento, única e exclusivamente para a procriação, qualquer outra finalidade era considerada pecado.
As mulheres eram meras fábricas de fazer filhos, orgasmo nem pensar, aliás, acho que esta palavra não havia em dicionários antigos. A ciência desenvolveu-se muito e passou a competir com a religião na formação do pensamento ocidental. Liberalizou-se tudo, a pílula anticoncepcional a partir da época de 60 libertou a mulher do jugo da procriação, houve os movimentos feministas de Betty Friedan, exageros à parte, elas queriam também execrar tudo o que era feminino queimando sutiãs em praça pública. Mas as mulheres acabaram encontrando o seu lugar na sociedade ocidental, saindo de casa deixando de pilotar os fogões, indo à luta tornaram-se empresárias, operárias, médicas, engenheiras, advogadas, economistas, caminhoneiras e quem diria até Presidente da República.
Ela provou sua força intrínseca sem abrir mão da feminilidade, continuaram mães orientando o lar e criando filhos agora com a colaboração muito mais estreita dos homens. Enfim o sexo frágil como era chamado mostrou sua força em todas as atividades humanas. Com tudo isso adquiriu independência econômica, ficou dona do seu nariz. Derrubou-se o patriarcalismo, o homem foi expulso do seu trono, diga-se de passagem, já era tempo. Agora pergunta-se e o Deus patriarcal? O Deus de Jacó? O Deus da religião judaico-cristã como fica? Nietzsche já vaticinou: "Deus está morto". A religião judaico-cristã também se encontra em cheque. O mundo está em transformação, o comunismo foi quase que extinto, o capitalismo agoniza devido ao seu anacronismo e autofagia.
Com todos os valores indo por terra. Pergunta-se como será o mundo de nossos netos? Diria, porque os meus filhos já estão na vida há muito tempo. Como será o século XXI? Que está nos seus primórdios. Pelo que a gente nota as transformações serão muito grandes em todos os campos da atividade humana. Mas torço para que a liberdade permaneça e que o espírito humano continue livre para novas aventuras intelectuais, morais e materiais. Quem viver verá!
Depois tal romantismo passou a fazer parte da literatura, da pintura e das artes em geral e o amor romântico era cantado em prosa e versos houve grandes damas desta época romântica como a Margarida de Fausto, Beatriz de Dante, aqui no Brasil temos a Marília de Dirceu, a Capitu de Machado de Assis. Mais próximo aos tempos atuais Hollywood reviveu esta época romântica, com os grandes épicos do cinema: Romeu e Julieta, Noviça Rebelde, Amor sublime amor, e o Vento levou. De autores românticos podemos citar Goethe em Sofrimentos do jovem Werter, na pintura Goya se destacou. Todas estas épocas passaram, a sociedade se tornou mais laica, se afastou da religião que em épocas passadas dominava o pensamento ocidental. Amor era só depois do casamento, única e exclusivamente para a procriação, qualquer outra finalidade era considerada pecado.
As mulheres eram meras fábricas de fazer filhos, orgasmo nem pensar, aliás, acho que esta palavra não havia em dicionários antigos. A ciência desenvolveu-se muito e passou a competir com a religião na formação do pensamento ocidental. Liberalizou-se tudo, a pílula anticoncepcional a partir da época de 60 libertou a mulher do jugo da procriação, houve os movimentos feministas de Betty Friedan, exageros à parte, elas queriam também execrar tudo o que era feminino queimando sutiãs em praça pública. Mas as mulheres acabaram encontrando o seu lugar na sociedade ocidental, saindo de casa deixando de pilotar os fogões, indo à luta tornaram-se empresárias, operárias, médicas, engenheiras, advogadas, economistas, caminhoneiras e quem diria até Presidente da República.
Ela provou sua força intrínseca sem abrir mão da feminilidade, continuaram mães orientando o lar e criando filhos agora com a colaboração muito mais estreita dos homens. Enfim o sexo frágil como era chamado mostrou sua força em todas as atividades humanas. Com tudo isso adquiriu independência econômica, ficou dona do seu nariz. Derrubou-se o patriarcalismo, o homem foi expulso do seu trono, diga-se de passagem, já era tempo. Agora pergunta-se e o Deus patriarcal? O Deus de Jacó? O Deus da religião judaico-cristã como fica? Nietzsche já vaticinou: "Deus está morto". A religião judaico-cristã também se encontra em cheque. O mundo está em transformação, o comunismo foi quase que extinto, o capitalismo agoniza devido ao seu anacronismo e autofagia.
Com todos os valores indo por terra. Pergunta-se como será o mundo de nossos netos? Diria, porque os meus filhos já estão na vida há muito tempo. Como será o século XXI? Que está nos seus primórdios. Pelo que a gente nota as transformações serão muito grandes em todos os campos da atividade humana. Mas torço para que a liberdade permaneça e que o espírito humano continue livre para novas aventuras intelectuais, morais e materiais. Quem viver verá!
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