Na garupa da "Byke"
Na cidade onde fomos continuar nosso curso primário chama-se São Luiz do Paraitinga, é uma pequena cidade histórica de muita tradição, onde tinha e têm muitas festas folclóricas . Escola só tinha o Grupo Escolar Cel Domingues de Castro de saudosa memória, onde terminei o primário. Aí então já estava na adolescência, rumamos pra uma cidade maior que era Taubaté no Vale do Paraíba, como minha família não foi, fiquei sozinho na cidade estudando interno em um Colégio de Padres.
Os estudos eram muito rígidos, disciplina franciscana. O dia começava seis horas da manhã, quando íamos à missa, depois café da manhã, depois aulas. Período da manhã, aulas, período da tarde estudos. A partir das 5 horas, período livre em que se praticava esportes principalmente o futebol, soltava-se pipas, jogava-se a burica, desta última eu era mais chegado. O Colégio era só de meninos. Não gostei muito deste período, muito preso, excesso de disciplina, custei a adaptar-me, inclusive tive que repetir um ano para me adaptar bem, pois vinha de meio rural, falava o "caipirês", me senti de início muito deslocado.
O melhor dia de minha vida de criança foi quando meu pai foi me buscar no Colégio para ir pra casa, fui no quadro de uma bicicletona alta de marca Gorick de origem alemã, foi a bicicleta mais bonita que já vi na minha vida. Nela eu aprendi a andar de bicicleta, levando muitos tombos, era muito pequeno e a altura da "byke" ser exagerada para meus pés que mal alcançavam os pedais. Mas aprendi e fiquei claque no pedal. Foi uma época áurea, de muitos sonhos e curtição, começava a descobrir o amor, comprava a revista Capricho para ler as fotonovelas.
Naquela época já devia haver televisão, mas pouca gente dava "bola", ainda predominava o rádio, Emilinha Borba, Dircinha Batista, Dolores Duran eram as rainhas do rádio. As músicas eram lindas e faziam a gente sonhar. Os tempos românticos coincidiram com minha adolescência, descobri o amor e os sonhos da juventude que voam para longe, mas aos corações não voltam mais. Sonhava acordado embalado pelas fotonovelas românticas. Mas também não perdia a oportunidade de caminhar pela cidade toda em minha enorme "Byke", toda incrementada. E... sonhava...sonhava...
Os estudos eram muito rígidos, disciplina franciscana. O dia começava seis horas da manhã, quando íamos à missa, depois café da manhã, depois aulas. Período da manhã, aulas, período da tarde estudos. A partir das 5 horas, período livre em que se praticava esportes principalmente o futebol, soltava-se pipas, jogava-se a burica, desta última eu era mais chegado. O Colégio era só de meninos. Não gostei muito deste período, muito preso, excesso de disciplina, custei a adaptar-me, inclusive tive que repetir um ano para me adaptar bem, pois vinha de meio rural, falava o "caipirês", me senti de início muito deslocado.
O melhor dia de minha vida de criança foi quando meu pai foi me buscar no Colégio para ir pra casa, fui no quadro de uma bicicletona alta de marca Gorick de origem alemã, foi a bicicleta mais bonita que já vi na minha vida. Nela eu aprendi a andar de bicicleta, levando muitos tombos, era muito pequeno e a altura da "byke" ser exagerada para meus pés que mal alcançavam os pedais. Mas aprendi e fiquei claque no pedal. Foi uma época áurea, de muitos sonhos e curtição, começava a descobrir o amor, comprava a revista Capricho para ler as fotonovelas.
Naquela época já devia haver televisão, mas pouca gente dava "bola", ainda predominava o rádio, Emilinha Borba, Dircinha Batista, Dolores Duran eram as rainhas do rádio. As músicas eram lindas e faziam a gente sonhar. Os tempos românticos coincidiram com minha adolescência, descobri o amor e os sonhos da juventude que voam para longe, mas aos corações não voltam mais. Sonhava acordado embalado pelas fotonovelas românticas. Mas também não perdia a oportunidade de caminhar pela cidade toda em minha enorme "Byke", toda incrementada. E... sonhava...sonhava...
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