O que é a felicidade?
Fico
pensando como poderemos ser felizes neste mundo? Aqui parece que tudo soa à
falsidade. Devemos viver como num teatro a esconder nossas emoções e
representar ou ser mais sinceros? Muitas vezes o espírito chora e temos que
aparentar alegria. Os poetas são
verdadeiros filósofos, pois com poucas palavras definem situações de estados d’alma.
Raimundo Correa em versos magistrais diz:
“Se
pudesse o espírito
que chora,
Ver
através da máscara da face,
Quanta
gente que inveja agora nos causa,
Talvez
piedade nos causasse”...
Então o que
nos deixa feliz são as coisas que permanecem. Mas o que permanece aqui, se tudo
passa? Mas se analisarmos no fundo alguma coisa fica no nosso coração; são as
amizades sinceras e os bons momentos que vivemos. Agora como o próprio nome
diz: “Bons momentos”. Mas para vive-los temos que passar os maus momentos
também.
O que causa a tristeza são muitas vezes as mesmas coisas que nos causa felicidade. Uma semana seguida de chuvas com tempo fechado acaba nos deixando tristes. Mas quando vem o sol nos alegramos porque ele estava ausente, sentimos falta do seu calor e da sua luz. Acho que é vício da mente não valorizar as coisas que estão presentes, ou melhor não valorizar o presente e querer estar em outra situação. Por isso se diz o presente é uma dádiva. Porque ele jamais voltará. Khalil Gibran um filósofo Oriental nos diz que é impossível separar uma coisa da outra se uma está presente à nossa mesa, outra pode nos acompanhar com nosso travesseiro.
Os filósofos existencialistas nos dizem para aproveitar os momentos felizes. E não desperdiçarmos o tempo com coisas vãs e quimeras. Procurar ser práticos. As duas coisas: felicidade e tristeza vão nos acompanhar a vida toda como as faces de uma mesma moeda. São inseparáveis e fazem parte da condição humana. Elas seriam como a instabilidade do tempo se hoje está calor, no dia seguinte pode ocorrer um dia de chuva e frio. Fernando Pessoa também diz:
O que causa a tristeza são muitas vezes as mesmas coisas que nos causa felicidade. Uma semana seguida de chuvas com tempo fechado acaba nos deixando tristes. Mas quando vem o sol nos alegramos porque ele estava ausente, sentimos falta do seu calor e da sua luz. Acho que é vício da mente não valorizar as coisas que estão presentes, ou melhor não valorizar o presente e querer estar em outra situação. Por isso se diz o presente é uma dádiva. Porque ele jamais voltará. Khalil Gibran um filósofo Oriental nos diz que é impossível separar uma coisa da outra se uma está presente à nossa mesa, outra pode nos acompanhar com nosso travesseiro.
Os filósofos existencialistas nos dizem para aproveitar os momentos felizes. E não desperdiçarmos o tempo com coisas vãs e quimeras. Procurar ser práticos. As duas coisas: felicidade e tristeza vão nos acompanhar a vida toda como as faces de uma mesma moeda. São inseparáveis e fazem parte da condição humana. Elas seriam como a instabilidade do tempo se hoje está calor, no dia seguinte pode ocorrer um dia de chuva e frio. Fernando Pessoa também diz:
“Todo poeta é um fingidor,
Finge
tão completamente,
Que
chega a fingir que é
dor...
A
dor que realmente sente.”
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