A duquesa de Langeais: Obra cinematográfica baseada no romance homonimo de Balzac

Filme de alta dramaticidade: A história transcorre no início do século XIX, época das Guerras Napoleônicas. Nesta época Napoleão foi responsável pela hegemonia francesa na Europa. Neste quadro histórico um general de Napoleão  e herói de guerra, cai de amores pela "Duquesa de Langeais". A partir daí se desenrola o romance escrito por Balzac de forma magistral. Ele nos coloca em contacto com a realeza francesa e a alta burguesia da época. A França encontra-se no auge do seu poderio, isto se reflete no brilho das cortes, nos bailes e a galanteria dos cavalheiros e damas que dançam ao som das polcas e valsas. 

Evidenciam-se muito o esplendor e a riqueza da época, assim como o mundanismo e as fofocas de salão. Neste ambiente superficial e de luxo destaca-se a famosa duquesa de Langeais, principalmente por sua beleza e "finesse".
Neste ínterim aparece na corte, um general francês, o Marques de Moriveau, famoso por seus feitos militares e por seus êxitos nas guerras, sendo um dos principais generais de Napoleão. Ambos foram  apresentados em um baile, sendo que a duquesa ao tornar sua interlocutora o convida para uma visita a sua residência. 

Mas a duquesa é casada com um certo "Barão" que nunca apareceu no filme, logo se nota que é um desses casamentos de conveniência, só para unir fortunas. O General acostumado a vencer batalhas no terreno militar, ao encontrar com a duquesa logo ficou interessado e pensou ser esta presa fácil, que a tornaria sua amante com relativa facilidade. Mas com o desenvolvimento do relacionamento a duquesa mostra-se extremamente formal e cheia de etiquetas.
Cercada de lacaios e serviçais, que obedeciam a uma rígida rotina, cheia de formalidades, insistia em ver o Marquês muito bem arrumada e aprumada, mantendo-o afastado de sua alcova, só permitindo encontros mais formais possíveis, sem maiores intimidades.

Logo no início do encontro o General declarou-lhe seu amor, mas esta desconversou dizendo inclusive casada com um certo Barão, portanto não podendo corresponder ao seu amor, apenas lhe dedicaria sua amizade. Mas não afastou o Marquês  do seu convívio, inclusive de sua casa. Dizia-se nos comentários das rodas sociais que o militar na realidade era sua "sombra", pois a acompanhava a todas as reuniões sociais  e era visita constante em sua residência. O general fez todas as espécies de cortesias amorosas, só obtendo da duquesa evasivas e pequenas desculpas no entanto sem desanimá-lo, por outro lado até o animava para que continuasse sua corte.
  

O relacionamento já durava meses sem uma definição clara por parte da duquesa, então o nível de tensão chegou ao máximo com o Marques invadindo sua alcova quase a agredindo solicitando seus favores sexuais, pois se encontrava perdidamente apaixonado pela mesma . Foi ignorado pela duquesa que alegou ser religiosa e não queria perder sua alma, que o militar era um monstro, não ouvindo seus clamores para sair dos seus aposentos íntimos. Mas pela primeira vez notava-se que a duquesa também estava enamorada pelo Marques, pois a despeito da aparente violência e veemência diante dela, tratou-o com carinho e o levou a sala de música e ao piano executou linda canção que embeveceu a alma endurecida do General acostumado a batalhas. 

Mas no próximo baile o militar voltou a carga dizendo que queria "contar-lhe o pescoço". Esta não levou em consideração a ameaça, mas o General deixou bruscamente o recinto. A duquesa ao sair do baile em sua carruagem acabou sendo raptada certamente por soldados do militar, dominada e levada à sua residência. Uma vez no recinto, esta foi libertada, mas ameaçada de ser marcada a ferro. Percebendo a loucura amorosa do namorado esta acabou confessando que o amava também, e estava apenas fazendo um jogo amoroso e de joelhos implorou o amor do militar e se ofereceu totalmente ao seu dispor. Mas este para sua surpresa recusou seus favores amorosos e só ofereceu vingança, disse que não mais acreditava em suas palavras.

A partir daí o filme caminha para um jogo de esconde-esconde e troca de vinganças.. Por mais que a duquesa implorasse não obteve perdão, pois o general ficou obcecado pela vingança. Filme que trata das relações humanas: Amor, ódio, vingança, jogo amoroso, jogos de poder, batalha de "egos inflados". No final como era de se esperar todos os contendores saem perdendo desta batalha amorosa.

Comentários

Maravilhoso o seu blog! O conteúdo, nota 10. A estética, idem. A lembrança do feio-genial Stephen. Ruy Barbosa e sua desilusão com o estabelecido. O romance do gal. francês e a resistência da marquesa... O VÍDEO GENIAL, REPITO, GENIAL DO BIAFRA.. Enfim, tudo, tudo...
PARABÉNS, SINCERAMENTE! O admirador RONALDO.
PS.: Mê dê uma opinião. Estou construindo um blog. A intenção é criticar com ironia e duras farpas os fatos do Brasil de hoje. Mas os títulos "A CEREJA DO BOLO"; "A CEREJA DO DO ANGU" (o meu preferido)já estão registrados.

Não estão registrados a "A CERVEJA DO BOLO","CEREJA DO BOLINHO" "PIMENTA NO BOLO" OU "PIMENTA NO DOCE" ou, ainda, "PIMENTA NO RABO DO GATO" ainda "CEREJA NO RABO DO GATO"...
Sinceramente,qual o título que o amigo me sugere? Em tempo: parece-me que "A CERVEJA DO BOLO" também já está registrado. ENVIE A SUA SUGESTÃO COM URGÊNCIA, pelo que agradeço! O amigo RONALDO.
Maravilhoso o seu blog! O conteúdo, nota 10. A estética, idem. A lembrança do feio-genial Stephen. Ruy Barbosa e sua desilusão com o estabelecido. O romance do gal. francês e a resistência da marquesa... O VÍDEO GENIAL, REPITO, GENIAL DO BIAFRA.. Enfim, tudo, tudo...
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PS.: Mê dê uma opinião. Estou construindo um blog. A intenção é criticar com ironia e duras farpas os fatos do Brasil de hoje. Mas os títulos "A CEREJA DO BOLO"; "A CEREJA DO DO ANGU" (o meu preferido)já estão registrados.

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Sinceramente,qual o título que o amigo me sugere? Em tempo: parece-me que "A CERVEJA DO BOLO" também já está registrado. ENVIE A SUA SUGESTÃO COM URGÊNCIA, pelo que agradeço! O amigo RONALDO.
Fico contente em saber ainda com um acerto atraso dos seus comentários elogios sobre o meu blog. Quanto ao título, sugiro a A CEREJA NO RABO DO GATO porque vc disse que vão ser comentários usando a ironia e o sarcasmo. Acho que o título ficará muito bom na minha opinião. Já que a cereja fruta nobre a Dilma está enfiando no rabo do gato, assim como o nosso futuro como nação. Um abraço e obrigado por ser meu admirador. Um abraço.

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