Nem tudo o que reluz é ouro!


Ao assistir uma reportagem sobre a vida do ator Marlon Brando fiquei impressionado com a cultura e preparo dos atores mais antigos de Hollywood. Ele conseguiu definir exatamente no que a vida moderna se transformou: Num imenso teatro, nela todos representam, mas alguns são mais afortunados, pois ganham muito dinheiro em representar no teatro,cinema, ou televisão.  Muitos se tornam celebridades, como o próprio artista a que estamos nos referindo.   

Ao passo que alguns representam simplesmente ao vivo. Mas todos têm algo em comum, mentem. Alguns tem mais sorte pois são pagos para isso, são os atores. Todos sem exceção carregam suas mazelas pela vida afora. Alguns conseguem transformar as dificuldades em dividendos e de maneira positiva enfrentam estes obstáculos e fazem de sua vida um exemplo. A gente vê um cantor como John Lennon e pensa: Este cantor teve uma vida maravilhosa. Ledo engano.  Abandonado pelos pais, foi criado por uma tia. A mãe era alcoólatra e o recusou, ao passo que o pai simplesmente sumiu. Eles são culpados? Não. É a vida.   

Temos que aceitar suas vicissitudes. E transformar os obstáculos e ser um exemplo como ele foi. Todos têm dificuldades, o que diferenciam os homens são as maneiras de enfrenta-las. Uns se transformam em assassinos e marginais, outros conseguem superar as dificuldades e se transformam em artistas, escritores. O grande Leonardo Davinci não conheceu sua mãe, pois o pai era um nobre, e sua mãe muito pobre, então não pode vê-la, transformando-se num filho bastardo. Mas a gente sabe pela história que foi um dos maiores gênios da humanidade, talvez até maior que Newton e Einstein. Não importa as dificuldades que enfrentamos. O que interessa é o que fazemos dela.

 Podemos fazer dela uma escada para ascendermos aos maiores postos humanos ou tornarmos revoltados contra tudo e todos. E nos tornamos um revolucionário, agora depende que revolução que vamos fazer, se é para o melhor ou para o pior. Cristo fez do madeiro que recebeu um degrau para a glória e o carregou ao Calvário, tornando-se o maior homem do mundo, perdoando os seus algozes. 

Tudo depende de como recebemos nossa cruz, podemos fazer como Cristo que se tornou o Rei dos Reis. Ou podemos botar tudo a perder. Miremos no exemplo dele, que a vida com certeza nos recompensará com um tesouro no céu. Este é eterno e as traças não o destruirão.


“Se se pudesse o espírito que chora,
Ver através da máscara da face...
Quanta gente que inveja agora nos causa,
Talvez piedade nos causasse”.
Autor: Raimundo Correia
                                                                                               

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