A imaginação é a mola mestra do progresso humano.

A gente vê com as vivências e lendo os grandes escritores do mundo que uma das propriedades humanas que temos é a imaginação e a inteligência. Um atributo humano por excelência que nos leva a imaginar grandes coisas e inventar o que queremos dentro de nossa cabeça. E muitas destas coisas por em prática. Da Vinci imaginou os trens, helicópteros, aviões que um dia seriam realidades, tentou até colocar em prática algumas coisas imaginadas por seu engenho. Pena que a época em que viveu era muito obscura e atrasada e não conseguiu colocá-las em pratica.

  A infância a meu ver é a melhor época para se desenvolver a imaginação. Pois parece que vivemos sonhando com grandes coisas e o mundo nos parece enorme e inexplorado. Queremos viajar para lugares nunca antes imaginados. Fantasmas e duendes povoam nossa mente. Em meu caso particular tinha graças a Deus uma imaginação fértil, pois morávamos em um local cercado de florestas e natureza. Em minha infância a natureza dominou. 

Vivia em meio a animais, pouco ou nada dessa civilização tecnológica e castradora das ideias  me tocou. Será que ainda teremos um Julio Verne que com sua fantástica criatividade nos levou a outros mundos? Povoou a imaginação das crianças de coisas boas e úteis. Será que esta civilização técnica, fria e calculista cria mais um homem como este no futuro? Ou não teremos outros Da Vincis e Julios Vernes a impulsionar a nossa criatividade ou tornaremos meros robôs a repetir infinitamente o que já foi feito?  

Percebo que os grandes homens que impulsionaram o progresso estão ficando no passado. Deus queira que esta percepção não seja verdadeira. Urge voltar a uma escola mais criativa e menos excludente por este capitalismo selvagem, que os mais pobres também tenham acesso a boa educação e saúde de qualidade. Para que não percamos estes atributos tão importantes para o homem. O futuro nos aguarda com grandes desafios. Não é só dinheiro que cria talentos, às vezes só robôs. 

Vemos grandes escritores que foram pobres, mas bafejados pelo talento nos legaram grandes obras. Que dizer de um MACHADO DE ASSIS, que filho de uma ex escrava nos deixou uma obra indelével para a literatura Universal. Um Esopo, com suas maravilhosas fábulas, era ex escravo. Que a seleção se faça pelo talento e não pelo dinheiro. Se continuar aparecendo "Trumps" por aí, com certeza regrediremos para a idade da pedra e para a BARBÁRIE. E a hecatombe nuclear se tornará uma realidade.

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