Os deuses e a mitologia



Quem eram os deuses?

Imaginem o homem nos primórdios da humanidade, cercado de fenômenos naturais, feras e catástrofes: como vulcões, tsunamis e a terra em convulsão, acho que muito mais que hoje não sabendo explicar esses fenômenos. Lógico que atribuía isso a deuses que tinham ódios, vinganças, invejas, ciúmes. desprendimento, solidariedade e amor. Pra falar de algumas qualidades também. Mas  qualidades e defeitos humanos por assim dizer. 

Esses deuses se casavam, tinham filhos, faziam banquetes. Consumiam muito vinho como o Deus Baco que é o deus das bebedeiras e do carnaval, etc.  Tinha Afrodite, a deusa do Amor e Eros o deus masculino do erotismo e da vida. Como não poderia deixar de ser tinha Marte do deus da Guerra, Hades o deus dos infernos. Estes deuses do Panteão grego e romano não morreram. Ficaram na literatura com a mitologia greco romana. Havia também o mito do Deus único que se iniciou com Akineton no Egito antigo. Por outro lado com um novo mito religioso os hebreus fundaram por fim, o monoteísmo, baseado nas ideias do faraó egípcio já citado.

E aperfeiçoaram a nova crença que alcançou nossos dias. Mas na antiguidade a grande maioria dos povos eram politeístas, isto é, acreditavam em muitos deuses.  Interessante notar que entre celtas e gauleses ao contrário o deus mais importante era na realidade uma deusa: Brigita ou Brigid, que teve nascimento em toda maneira igual ao nosso sol, mas tinha particularidades, era mais poderosa. Então temos o rompimento com o patriarcalismo, esses povos adoravam deusas, por sinal as mulheres gozavam de grande prestígio entre eles.  Estamos nos referindo aos antigos Celtas e Gauleses, que habitavam a Europa Ocidental.  Com a vinda do Cristianismo a maioria destes deuses e deusas foram repudiados em favor do Deus sol.  

 Os padres no início do cristianismo tiveram que adaptar as crenças para serem melhores aceitas pelos “pagãos”, como  eram chamados os que não eram cristãos. A deusa Brigita ou Brigid passou a ser chamada Nossa Senhora. Adaptaram também as festas, já que entre os Celtas e Gauleses, havia o festival das colheitas e fartura. Que coincidia no dia 25 de dezembro, que também era chamado o nascimento do Sol Invicto, então colocaram o Natal para esta data. Já que  com muita propriedade Cristo era o Sol Invicto dos povos que nasceu de uma virgem. 

Esta lenda está espalhada entre todos os povos antigos: Caldeus, Egipcios, Assírios e Babilonios. Com o nascimento do “Deus” deles nesta data.  De fato no dia 25 de dezembro, o sol no hemisfério norte inicia sua longa subida no horizonte. Após ter quase “morrido” durante o inverno, ou seja, desaparecido. Este "nascimento" ou subida do sol deu origem a uma série de festas pagãs por sinal. Em Roma eram as Saturnálias. E os padres então tentaram cristianizar estes festejos. 

Mas que hoje infelizmente volta a ser "pagão" comandado por um velho nórdico decrépito chamado Papai Noel, extremamente comerciante. Ninguém mais lembra do Sol Invicto, ou seja, Cristo. Este ficou para as "Calendas gregas", coitado.

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