O trabalho dignifica o homem.







Quando a gente vê a bagunça que o país está: Devendo pra todo mundo, golpes e maracutaias pululam pra todo lado. Lembro-me da figura do meu pai, que foi um homem: "honesto até debaixo d'água", como se costuma dizer. Um certo dia no bairro do Rio Acima nasceu um varão de família pobre descendente de imigrantes italianos, que fez história neste mesmo bairro. Os homens hoje primam pela falta de coragem, apelam para o Estado aliviar suas dificuldades.

Gritam, esbravejam e exigem todo o direito que tem e mais os que não tem. Deveres nem pensar, querem tudo na hora e mastigado. O estado tem que lhes providenciar tudo, e este mesmo estado se tornou um gigante paquidérmico pronto para engolir o próprio homem e ceifar-lhe todo indício de liberdade. O estado totalitário que se instalou aqui com suas raízes e tentáculos ameaçam a liberdade e a democracia, com a instalação de um estado comunista. Mas não foi sempre assim, sou testemunho da história que vou relatar:

Pois este homem pobre vivia juntamente com seu pai e meu avó num estado de pobreza quase absoluta, ganhando num dia o que iam consumir de alimentos no dia seguinte. O salário chamava-se "Jornal" e só mesmo para o mínimo de sobrevivência praticamente só para a alimentação. Sua mãe descendente direta de imigrantes italianos, certamente seguindo a tradição europeia matriculou seu filho na escola para aprender as primeiras letras. Mas precocemente teve que sair da escola, devido ao estado precário que vivia a família, para ajudar o pai na roça a ganhar o "jornal", porque a família precisava de braços para a lavoura de sobrevivência, porque estaria arriscada sua própria alimentação.

Pois é este menino franzino e subnutrido teve que sair da escola pra trabalhar na "roça" como se diz, mas aprendeu as primeiras letras e esta foi imprescindível para o que se segue. Pois este menino pobre, mas voluntarioso foi trabalhando com afinco e conseguiu amealhar algumas economias,  possuía ate umas vacas de leite, quando casou-se, foi morar com o sogro, mas tal parceria não deu certo e teve logo que vender tudo o que tinha, ou seja, suas minguadas economias. Com o dinheiro arrecadado comprou praticamente um capão de mato, que nada produzia era um carrascal, mas com coragem aceirou o local e pôs fogo no mato.

Na minha vida nunca vi incêndio maior, parecia que o mundo todo tinha pegado fogo, queimou matas e pastos dias e dias, pois os aceiros não conseguiram conter as chamas, Sobrou após o incêndio uma terra calcinada. Nada produzia naqueles rincões cheios de pedras e cascalhos. Mas qual nada meu pai não desistiu, lançou sementes do abençoado capim gordura, que vingou e formou pastarias que alimentou o gado e produziu muitas vacas, bezerros e bois, e o pequeno sítio vicejou graças ao trabalho de meu genitor e do meu tio, que Deus os tenha no céu.

Se hoje vivo com relativo conforto devo ao trabalho e a coragem deles, pondo fogo no mato, explorando o local que só dava espinhos para dar produção ao leite, queijo, manteiga, milho e feijão enfim a produção de alimentos. Com isso meu pai prosperou tanto que adquiriu outros sítios e ali instalou uma usina elétrica e pela primeira vez iluminou o sertão. O Brasil de hoje não só deve ao meu pai, mas a homens desta estirpe que com coragem, dedicação e principalmente com trabalho e planejamento construíram o Brasil de todos nós.

Mas hoje me entristeço, os homens não querem mais trabalhar e ficam reivindicando direitos, mas trabalhar mesmo que é bom, nada. Cometem crimes dos mais hediondos, vivem armados de metralhadoras e assassinam muitas vezes trabalhadores indefesos e depois são protegidos e não punidos pelo este próprio estado.

Dizendo-se menores, inimputáveis portanto. Isto é uma balela e conversa de comunistas. Todos são iguais perante a lei, ela se aplica a todos, então porque eles podem votar e até eleger o  presidente da República, mas quando cometem crimes são pobres coitados. São testas de ferro de quadrilhas de assassinos que os usam é claro por serem impunes, então podem cometer qualquer crime hediondo que estão livres.

Há casos absurdos em que menores são verdadeiros "seriais killers" em que mataram mais de cinquenta pessoas e estão livres pelas ruas. Podem matar, incendiar, estuprar que nada acontece. Por essas e outras que o país é conhecido lá fora como o "País da impunidade".

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